ANALOGIA ENTRE A NOSSA VIDA E A ÁRVORE

Nossa vida é como uma árvore.

As raízes é o começo de tudo. São as primeiras palavras, os primeiros dentes, os primeiros passos

No caule, está os primeiros anos na escola. Conhecimentos e valores morais são adquiridos. Respeito ao próximo é ensinado. É uma fase marcada pela inocência, pelos amigos de infância, por birras e pela ilusão de que o mundo é um parque de diversão. 

Nas flores está o início da puberdade, primeiros amores, primeiras espinhas, sexualidade e hormônios em alta. Responsabilidades estudantis aumentam. Metade da inocência se vai. Amigos de infância por perto. Incompreensão dos pais, irritação dos filhos. Despreocupação com o futuro e fase de novas descobertas.

Nos frutos há um total amadurecimento. Início de pensar no futuro, onde cada um é dono de si e responsável por seus atos. Vem o primeiro emprego, o sonho do primeiro carro ou de passar no vestibular. Desejo de morar sozinho, ser independente. Aqui já não existe inocência. Já não há tantos amigos de infância por perto. Já observa-se um mundo cruel e a sensação de liberdade. 

Nas folhas há casamentos e nascimentos. Surge uma nova família. Sente-se na pele o que é ser pai e mãe. É o ponto máximo de responsabilidades e hora de ensinar aos nossos filhos o que foi aprendido com os nossos pais. Valores morais são repassados à 3ª geração. É também o ápice do amadurecimento onde a experiência de vida é respeitada. 

A árvore já formada é a vida sendo mantida. E com o passar do tempo a árvore ficará tão velha a ponto de não gerar mais frutos e as folhas secarem com frequência.  Essa fase é caracterizada quase que pela a ausência dos amigos de infância. Por palavras ditas com voz cansada, perca dos dentes e passos lentos. Momento de relembrar o passado mesmo com a falta de memória. Por fim, a fragilidade do corpo, a pureza da alma e o legado de uma vida.

Mesmo quando a árvore morre ela deixa frutos que resultarão em mais e mais árvores, porque nossa vida é um ciclo e cada um de nós é apenas uma árvore em meio a uma infinita floresta.